Companhias brasileiras no Theatro Circo de Braga






As companhias de teatro brasileiras «Casa Amarela» e «Fato» apresentam, em Maio no Theatro Circo, as peças «Candim» e «Soltando os cachorros» no quadro de um projecto de intercâmbio com a Companhia de Teatro de Braga (CTB).
Segundo revelou hoje Filipa Costa, da CTB, a iniciativa, intitulada «Circuito de Teatro Português» promove o intercâmbio cultural entre Portugal e o Brasil, e a integração entre artistas e grupos de teatro dos dois países.

O projecto de intercâmbio, criado em parceria com o Grupo Dragão 7 da Cooperativa Cultural Brasileira, decorre, neste momento, em S. Paulo, Brasil, com a presença da CTB que ali apresenta a peça «As Bacantes», de Eurípedes.

O primeiro espectáculo decorre no pequeno Auditório do Theatro Circo, onde o grupo «Casa Amarela» apresenta, entre 5 e 7 de Maio, a peça «Candim», uma encenação sobre o pintor Cândido Portinari, numa reflexão sobre o medo.




«Candim» tem texto de Carlinhos Rodrigues e Drika Vieira, direcção de Carlinhos Rodrigues e Drika Vieira, músicas de António Do, Galego, Nelsinho Costa e Fábio Augusto, direcção musical de Fábio Augusto e cenário de Carlinhos Rodrigues e Drika Vieira.

A pintura do painel foi feita por Edval e Buchecha, os figurinos por Drika Vieira, iluminação de Carlinhos Rodrigues, sonoplastia de Carlinhos Rodrigues e Drika Vieira, operação de luz e som de Jone Vieira, fotos de Anísio Magalhães, pintura de telas e projecto gráfico, Carlinhos Rodrigues, direcção executiva de Drika Vieira e direcção geral de Carlinhos Rodrigues e Drika Vieira.

A 8 de Maio a companhia «Fato» leva à cena «Soltando os cachorros», um espectáculo sob a forma de recital onde são abordados temas como o amor, sexo, pátria, nascimento e morte, segundo a perspectiva de três grandes escritoras do século XX: Hilda Hilst, Cassandra Rios e Marisa Raja Gabaglia.

O espectáculo «Soltando os cachorros» tem direcção de Ângela Barros, sendo interpretado por Lavínia Pannunzio, Letícia Teixeira e Rachel Riáni, os técnicos são Gilbel Silva e Ricardo Gallet e a produção é de Creusa Borges.
Diário Digital / Lusa

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