A Estupidez no Teatro da Politécnica



A ESTUPIDEZ de Rafael Spregelburd Tradução Alexandra Moreira da Silva e Guillermo Heras Com Andreia Bento, António Simão, David Esteves, Guilherme Gomes e Rita Cabaço Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistência de Encenação Maria Jorge Encenação João Pedro Mamede M16


No Teatro da Politécnica de 11 de Janeiro a 25 de Fevereiro
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961 960 281 | 213 916 750 (dias úteis das 10h00 às 18h00)

RICHARD Vamos pôr as coisas noutros termos. O valor desta pintura reside fundamentalmente no facto de pouco restar daquilo que ela foi. É como o ouro, como o petróleo, como os recursos naturais: o preço aumenta em função do seu lento – mas persistente – desaparecimento.
Rafael Spregelburd, A Estupidez

O segredo do universo está prestes a ser revelado.

Eis a peça-catástrofe de Rafael Spregelburd para um tempo estúpido, em que ninguém se ouve. Pode a razão adaptar-se? Ou devemos conservá-la pura, como a própria catástrofe?

Para lá do que é visível (a deficiência de Ivy permanecerá um mistério) existe nesta farsa um princípio de organização e sustentação do real que é extra-humano, uma vez que a vertigem e a velocidade do presente já não são uma coisa que o homem possa controlar. Bem-vindos a Las Vegas.

Fotografia © Jorge Gonçalves

Comments